E se na repetição das horas perdermos a visão dos minutos?
sussurras-me ao ouvido o passar dos segundos?
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Folhas...
Perante a folha em branco não me ocorre nada para escrever
Por vezes acontece
Por vezes acontece o contrário
Gosto quando as palavras me inundam
quando escrevo sem saber o quê, com que finalidade ou para quem.
Acredito que escrevemos sempre para alguém
acredito haver sempre um destinatário
Só no fim, quando re-leio as vogais e consoantes
as reticências e os pontos,
só quando leio tudo seguido obtenho as respostas ao "o quê", "para quem", "com que finalidade".
Mas hoje não me ocorre nada para escrever!
Fica assim uma folha em branco
não fica, no entanto, vazia
mas sim cheia das mil e uma possibilidades do que poderia ter escrito
Não está completamente em branco
ficou apenas adiada a sua escrita!
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1 comentário:
Por mais tecnologias que existam..lá está uma bela ovação ao papel...pois o papel é algo de palpável, apura o tacto e tem corpo, em branco ao não chega sempre a alguém, ao virar de um blog qualquer, lá está um curioso para ler, nem que seja nada, mas esse nada chegou deixou essa pessoa a oensar o que poderias ter escrito ou não, não importa passaste por cá a inspiração volta de certeza, ainda por cima essa cabecinha está inundada de ideias, mas por ora não te apetece.
bjo
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