quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Empréstimo

Um dia pediste-me as minhas palavras, os meus textos e os meus contextos, as minhas reticências e as minhas vírgulas. Pediste com o ar dócil de quem mais nada quer na vida que te emprestasse por breves momentos os meus pontos de exclamação e que partilhasse contigo os meus pontos de interrogação.
Entreguei-te as palavras e os espaços entre elas, os significados e os silêncios repletos de palavras ainda não escritas mas já sentidas.
E tu recebeste-as de braços abertos...
apenas para depois as deixares de lado
para nunca lhes dares atenção
para as deixares sem voz e sem razão
para as deixares fora de sentido, fora do texto, fora do tempo quase em contra-mão
Um dia pediste-me as minhas palavras, mas se as voltasses a pedir teria que te responder que Não!
As palavras são para ser lidas e quando partilhadas há que perceber que valem uma vida.
Um dia pediste-me as minhas palavras e eu só imagino a sua desilusão por ainda não terem sido lidas!

Gosto muito...



... mas mesmo muito quando sinto os amigos cá dentro

quando me sinto a abarrotar de carinho
quando os problemas ficam pequeninos e quase inexistentes apenas por os ter deitado cá para fora, apenas por os terem ouvido. E de repente ficam pequenos... pequeninos... quase inexistentes...

Ficamos com a sensação de que podemos tudo e que há coisas que não valem mesmo a pena e que há pessoas que nos enchem o mundo e fazem dele um sítio muito melhor e mais feliz para se viver.

São clichés... mas é a verdade!!!

beijo doce a toda(o)s!!!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

E hoje...

... uma vontade enorme de fechar os olhos para tão cedo não acordar...

E hoje,

uma vontade enorme de deixar-me a chorar...