quarta-feira, 30 de abril de 2008

"A arte de viver"


"A arte de viver"

Habito no halo
dos meus versos
onde incansavelmente
rimo palavras sem rima
e seco lágrimas sem pranto

é a arte de viver...

como lacrar a vida e o amor
sem cantar?
como vencer o tédio e o temor
sem bailar?
eis a razão
porque sonho sem sono
porque voo sem asas
porque vivo sem vida

no avesso dos versos escondo
o tesouro da minha contrariedade
o mistério da minha enfermidade
e o feitiço da minha eternidade
Armando Artur


Fotografia: Daedalus by Pedro Inácio
(Todos os Direitos reservados)

terça-feira, 29 de abril de 2008

Amantes


Quando os corpos de dois amantes se encontram pela primeira vez é um misto de medos e receios que nos vem ao de cimo. Estes medos e receios os impulsionadores da adrenalina. O desejo o motor de todos estes sentimentos. Não importa até onde esta nova dança os leva. Desde a simples troca dos primeiros beijos até à noite mais completa. Há sempre mil e um sinais que nos deixam perceber que aqueles são dois amantes que têm um abismo pelo meio. O abismo do desconhecido. O abismo da descoberta. Um abismo que possui mil e uma pontes que os une aos dois, mil e uma brisas que trazem a chave para outras mil portas de união e de troca. Os pensamentos deixam de fluir e os amantes deixam-se levar pela maré. Treme-se de desejo e de insegurança e nem o desejo consegue acalmar os gestos que param a meio... mãos que se entrelaçam, dedos que percorrem a pele, sabores que se saboreiam como se da primeira vez se tratasse... porque trata-se efectivamente da primeira vez.
A descoberta do beijo, o toque das línguas que entram num jogo de sensibilidades e de erotismo. A mão que ao de leve toca. O corpo que violentamente pede para ser tocado. Os olhos que se fixam e que rapidamente desmaiam fechados rendidos ao prazer sem limite.
Quando os corpos de dois amantes se encontram pela primeira vez há um misto de magia e de religião.
Há uma fé incondicional e irracional na primazia do prazer!


Fotografia: Form 01 by Rezie Ilhamsyah
(Todos os Direitos reservados)

Paixão


"A filosofia que cultivo não é nem tão bárbara nem tão inacessível que rejeite as paixões; pelo contrário é só nelas que reside a doçura e felicidade da vida."

René Descartes


Fotografia: Self discovery by Pavel Kiseleve
(Todos os Direitos reservados)

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Momentos...


Sei exactamente qual foi o momento!
Não sei precisar o dia e muito menos a hora. Até para enunciar o ano teria que fazer contas que nunca foram o meu forte mas o momento... sei dizer exactamente qual foi o momento.
Há sempre um momento fulcral na vida de todos nós que marca. Não marca apenas. Altera. Tudo a partir desse momento muda e tudo toma um rumo que não era o previsto.
Sei de cor esse momento que para sempre mudou tudo o que sou. Que mudou tudo o que viria a ser. Que me mudou.
Sei que parece ridículo dizer-mos que algo altera o nosso rumo, que há momentos que têm a capacidade de mudar o nosso futuro... afinal juramos sempre a pé juntos que o nosso futuro nas nossas mãos está, mas eu abdico dessa potencialidade de mudança.
Sei exactamente em que momento foi e sei exactamente que nunca o poderei mudar, que nunca o poderei apagar e que já não tenho forças para o enfrentar.
Sei exactamente qual foi o momento em que deixei de ser capaz de acreditar que a vida é bela e isso mudou tudo!


Fotografia: Into infinity by Gilad Benari
(Todos os Direitos reservados)

quarta-feira, 23 de abril de 2008

"Mais valia não ser!"


"Mais valia não ser!"
Disse estas palavras com a certeza de quem afirma a sua existência e com essa mesma certeza afirmou a vontade de não existir
No fundo há toda uma história que antecedeu esta frase. Não era suicida nem tinha um ar mórbido de quem está desde que nasceu à espera de morrer. Não tinha uma vida de se ter inveja mas mesmo tendo consciência disto só o usava como mais um ponto positivo "Afinal a inveja nunca é boa vizinha!" dizia a sorrir. O sorriso era o característico da sua pessoa. Limitava-se a sorrir e era esse sorriso que iluminava os lugares e as pessoas em volta. Não era de dissertar discursos sobre a vida... limitava-se a vivê-la "o que de si já dá uma trabalheira...". Não era feia nem bonita, nem gorda nem magra, não era de seguir modas como nunca foi de seguir seja quem fosse. Vivia os momentos como únicos. Lutava quando tinha que lutar. Deixa-se ir abaixo nos intervalos "porque nem sempre temos forças nos braços para passar uma vida toda a nadar contra a corrente". Estes momentos duravam o que tinham que durar. Nem mais nem menos!
Mas hoje na mesa do café deixou cair-se na cadeira ao mesmo tempo que dizia "Mais valia não ser!" e todos percebemos o porquê...

Vidas escondidas


Candidamente encontram-se estendidos
lençóis brancos
uns de seda ... outros de linho
uns da primeira noite
os outros já de dias esquecidos
uns fieis guardiões de memórias felizes
outros de dores e lágrimas díspares
uns marcam a presença dos anos
outros a ausência do corpo
a ausência da presença
uns relembram o riso
um certo companheirismo
as conversas que duram uma noite inteira
os outros relembram o vazio
o eterno nervosismo
por uma eterna espera
São lençóis brancos estendidos
que escondem vidas inteiras!


Fotografia: Laundry by Matthijs van Dijk
(Todos os Direitos reservados)

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Llovzina


Llovzina

" Yo quisiera poder ser feliz como um pájaro
Una flor que ha nascido en el campo
Y no espera más que la lluvia o el sol
Yo quisiera nascer cada nueva manãna
En la luz de un rayo de sol que desnuda la más alta montanã
Y bajar en la suave llovizna
Que cae despertando la tierra
Con el frescor, la claridad del alba
Yo quisiera sentir libretad como un águila
Cuando abre sus alas y suelta en el valle una sombra fugaz
Y sentirme raíz del mayor de los árboles
El que roza en las nubes sus ramas desnudas y las hace llorar
Su tristeza en la suave llovizna
Que cae despertando la tierra
Con el frescor, la claridad del alba
Yo quisiera arrasar todas estas murallas
Las que callan mi voz en un hueco de sombra y piedra mortal
Y decodificar el sentir de la gente
Que no sabe o no puede aprender que vivir es mejor que soñar
Es igual que la suave llovizna
Que cae despertando la tierra
Con el frescor, la claridad del alba
Yo quisiera morir en un dia de invierno
Para sentir la lluvia mojarme la cara una última vez
Como sentir tu boca tocándo la mía
Y aunque solo un instante pensar que no es ese mi último adiós
Que morir es cómo essa llovizna
Que cae despertando la tierra
Con el frescor, la claridad del alba."

M.V.

Fotografia: Between by Angelreich
(Todos os Direitos reservados)

Nunca é tarde


"Nunca é tarde

Quando no cais só fica ancorada
A indiferença e já não resta nada
Senão as ilusões a que te agarras.

Ouve a voz inefável das guitarras
Tingindo de paixão a madrugada
No fim duma viagem povoada
Do canto indecifrável das cigarras.

Saberás então que há sempre um começo
No profano rio em que a vida arde,
E é nessa maré viva que estremeço.

Mas, ainda que saibas que nunca é tarde,
Não tardes, que sem ti eu anoiteço,
E não peças jamais ao rio que aguarde."
António Tomé

Fotografia: Low Tide by Alexander
(Todos os Direitos reservados)

terça-feira, 15 de abril de 2008

...



E se eu morresse hoje?
imaginas as lágrimas choradas?
imaginas o aperto no peito?
imaginas a falta de ar?
E se eu morresse hoje?
Serias capaz de encarar os meus olhos sem vida?
tocar nas minhas mãos frias?
Beijar-me a face já sem emoções?
E se eu morresse hoje?
Continuarias de costas viradas para a vida?
Continuarias a dizer que não há separação com uma avenida?
Continuarias a ser presença preterida?
E se eu morresse hoje?
Continuarias a chamar-me de amiga
ou ficarias à espera que eu te aparecesse para te fazer companhia?
E se eu morresse hoje?
Já pensaste no que se perdia?
Já pensaste no que perderíamos?
Já pensaste que o melhor está mesmo na vida?
É que eu nem quero pensar
na outra pergunta a fazer...
e se tu morresses hoje?
será que eu te perdoaria?


Imagem: Equilibrium by Michal Karcz
(Todos os Direitos reservados)

Ter em que acreditar...


Não consigo escrever
não me consigo já reconhecer
não consigo pensar
Sinto a impotência do passado que está lá atrás
no presente que teima em ser recente
do futuro que se mostra ausente
faz-me tremer os joelhos
faz-me hesitar com os dedos
faz-me ficar quase demente
Será que fui eu?
Terei eu morto o que me permitia continuar
terei eu acabado com o que me permitia divagar
terei sido eu a destruir o que me dava alento para sonhar?
E agora sou o quê? Suicida da minha mente?
Assassina do meu presente?
Ausente de mim?
Quero as palavras de volta
quero sonhos de onde acordar
quero me sentir de novo a viajar
Não acredito que isto possa ser o fim
não o fim de mim...
quero acreditar em princípios
em histórias cheias de tudo
quero acreditar que sim
Quero a vida colorida das histórias de crianças
quero a vontade de não abandonar
Quero-te a ti, ao outro e a quem mais vier
quero os amigos sentados à mesa
quero os jantares que nunca são de despedida
Quero a união
a luta por uma qualquer questão
questionar a vida sem ter que lutar
quero ter em que acreditar
Quero que a vontade de querer
volte lentamente ao meu Ser!


Fotografia: Rock'nroll baby by Mehmet Turgut
(Todos os Direitos reservados)

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Vamos...



Vem amigo
Vem comigo e faz-me sentir grande
vem comigo e faz-me sentir gente
vem comigo e faz-me sentir
Vamos amigo
fugimos da loucura destes dias
fugimos dos dias de monotonia
fugiremos, só por um ou dois dias da vida
Vem amigo trocaremos emoções
trocaremos ilusões
mas continuaremos a sonhar
Vem amigo
sim sabes que isto é contigo
vamos fingir que é possível
vamos continuar a lutar!


Fotografia: Line, Light and Arrow by Sue Anna Joe
(todos os Direitos reservados)

Música maestro!





Eu sei que não costumo meter música mas esta vale a pena!
Uma excelente versão dos Sonic Youth da música Superstar dos Carpenters.

... e porque anseio por menos peso na vida... com música é sempre uma maneira de (ou de tentar) deixar as coisas mais leves...

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Bom fim-de-semana



Porque nem sempre o Correio traz só contas para pagar...

Um excelente fim-de-semana!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Mil e uma possibilidades


Se me perguntarem quem sou eu, não sei responder.
Se me quiserem conhecer melhor a única pergunta que me ocorre é melhor do que quem?
Melhor do que eu espero!
Não me consigo definir e nem à pergunta de qual é o teu livro ou filme preferido eu sei dar uma resposta. E por favor não me peçam uma cor ou um som... ainda pior. Há tantos sons e cores dos quais ainda não sei o nome, que ainda não consegui definir.
Sei partes de mim. Conheço apenas partes de mim. Peças de um puzzle que não tenho a coragem de fazer. Conheço-me aos poucos. Em determinadas situações. Conheço alguns dos meus erros. Reconheço onde erro. E já nem sei que qualidades possa ter.
Sou uma colcha de retalhos... já de si retalhada.
Sei pequenas coisas de mim como se fosse estranha de mim própria. Reconheço os meus espaços e os meus domínios. Os meus egoísmos que foram sendo construídos ao logo dos anos. Conheço o meu corpo enviesado numa cama de casal onde só eu caibo. Que só eu ocupo. Conheço o meu espaço num sofá que quando comprei dizia que era para três mas que afinal só tem espaço para um. Uma mesa de cozinha sempre ocupada com tralha porque ninguém se senta nela para comer. Uma despensa arrumada à minha maneira e com pouca comida. Um frigorífico que é em demasia para uma pessoa só.
Conheço a sala com os meus livros e sem espaço para mais. Os comandos que estão à minha mão de semear. Mesmo quando comprei a mesinha-de-cabeceira comprei apenas uma. No armário conheço os espaços que me pertencem sem espaço para mais alguém entrar.
Conheço-me assim... em divisões... em peças de mobília... nas paredes rachadas por raivas incontidas. Conheço-me por saber que adoro as crianças dos outros. Que amo os meus sobrinhos, os meus afilhados mas que não quero ter filhos. Gostava de engravidar mas sem o partilhar que um filho implica. Gostava de amar mas sem ter que o fazer.
Conheço-me por saber que não quero abrir mão de mim. Que me é impossível fazê-lo. Não é por egoísmo. É apenas porque me habituei assim.
Conheço-me por saber que dou tudo aos meus amigos para compensar o pouco que dão. Que estou sempre presente para compensar as suas ausências.
Conheço os meus devaneios, a minha forma de chegar e ouvir música. A minha maneira tresloucada de dançar. Da alegria que tenho em partilhar a dança com o cão. Da tristeza que sinto quando oiço uma ou outra canção.
Conheço-me assim aos bocados. Nestas minhas fragilidades. Nestes meus momentos não partilhados e que não são para partilhar.
A verdade? Prefiro não me conhecer. Prefiro não ter o puzzle completo, nem saber sequer qual seria a imagem final... prefiro mesmo assim! Deixar as mil e uma possibilidades em aberto!


Fotografia: Equilibrium by Karezoid
(Todos os Direitos reservados)

Porque gosto do espaço entre as palavras faladas!


No corpo tenho as saudades do silêncio
Na mente tenho o excesso das palavras ditas a mais, ditas fora de tempo, ditas sem sentido.
No corpo também a mim me assola a vontade que já levou outros antes de mim. A vontade do isolamento. Da perda consentida. Do afastamento consciente.
Na mente a certeza de que mentiram. Não se isolaram do mundo. Afastaram-se apenas de uma parte de mim.
No corpo a certeza da distância criada.
Na mente a certeza de um silêncio sem fim.


Fotografia: Hazed and confused by Rezie Ilhamsyah
(Todos os Direitos reservados)

terça-feira, 8 de abril de 2008

...


Projectos, relatórios, planos. Estatísticas e percentagens. Descrições detalhadas das tarefas realizadas. Planos idealizados dos projectos por acabar.
Passo o dia a contabilizar as percentagens das pessoas. Quanto tempo dedicaram a uma tarefa. Qual a percentagem de tempo dedicada a outra. Pelo meio tento contabilizar a percentagem do tempo em que dediquei ao projecto da vida e bem depressa passo para a contabilização de um outro elemento da equipa. Pensarei na minha mais tarde.
É assim que tenho passado os dias. De volta do que foi feito no ano de 2007. A verificar as planificações de 2008. Ignoro completamente os meus planos. E a justificação do que passou fica para outros dias.
À noite chego a casa e organizo o meu canto em tarefas feitas e tarefas por realizar. Planifico pequenas mudanças que têm que se dar. Penso nas cores e nos armários. Em estantes para os livros desarrumados. Rapidamente me vejo a braços com planos que tão cedo não serão concretizados. Deixo-me de parte. E fico pelo sofá... uma amizade há muito cultivada.
Não penso. Não idealizo. Não olho para o que passou.
À noite custa-me adormecer. Parece que os pensamentos durante o dia adiados voltam só para se vingar.
O cansaço acaba por vencer e adormeço sem sonhos para recordar.
O dia seguinte será um novo dia... com mais percentagens para calcular... com mais pensamentos para adiar...


Fotografia: Momentaneous Power by Anna Joe
(Todos os Direitos reservados)

segunda-feira, 7 de abril de 2008

...


Por vezes até virar as costas é uma forma de comunicação
Mas nunca é um diálogo
Por vezes virar as costas é uma forma de tomada de posição
mas nunca é de compreensão
por vezes virar as costas é uma forma de protecção
Mas acaba por ser sempre um golpe!



Fotografia: The Back by Rezie Ilhamsyah
(Todos os Direitos reservados)

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Vem ser a minha água!



Tenho a pele ressequida dos dias de sol inacabados
dos dias de calor ultrapassados
dos dias que não deixam a noite por fim chegar
Anseio pela frescura das madrugadas
pelo trânsito inexistente das estradas
e por um caminho que me parece sempre possível de alcançar
Deixo-me embalar pela brisa que finalmente corre
e sinto no meu corpo os arrepios de um prazer latente




Fotogragia: My blue lagoon by Sue Anna Joe
(Todos os Direitos reservados)

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Questões práticas


Tachos, panelas e cortinados
No fundo somos todos uns azarados
andamos a viver ao sabor das ondas
e quem manda no mar é que está safo
Já de há muito se costuma dizer
na sapiência popular de sempre
que é melhor cair em boa graça do que ser engraçado
mas nem é isso que se passa no meu trabalho
alguém caiu em melhores graças
e esse foi o fim da picada
ou antes o início
porque agora mesmo que eu precise só de uma faca
mais vale pedir ao Estado um subsídio
Ora que raio de vida a minha
que de falta de confiança passo a linda menina
sim senhora bom trabalho! Mas isso não se reflecte no ordenado!
Preciso de uns cortinados
paredes alegres de preferência
de umas cores e de espaços inventados
precisava de um aumento na transferência
Precisava de objectivos
colocaram-me num crucifixo
mas em vez de santo fizeram de mim o judas
e agora é o deus me acuda
Tudo se resume a trabalhos de cozinha
apenas panelas e tachos
umas facas bem afiadas
e o pescoço de uns cortados à revelia
Preciso da falsidade das chefias
para poder viver bem nas coxias
precisava de ser visível
para que fosse reconhecida.


Fotografia: Encirclement by bucz
(Todos os Direitos reservados)

Sobe, sobe...


Começar a manhã bem é acabar o dia em grande! Não sei se será bem assim, mas que ajuda, ajuda!!!
Logo cedo telefonaste-me, nem percebi o que dizias (raio dos montes que estão sempre prontos para interferir nas nossas conversas). Oiço-te a cantar feliz da vida. Os sons da infância retomam-me à memória, e ao corpo as coreografias que as acompanhavam.
Estamos as duas a cantar. Ali estamos felizes. Voltamos a partilhar.
E em uníssono pomo-nos ao telefone a cantar "Sobe, sobe Balão sobe. Vai dizer àquela estrela!"
Mais uma vez foste a minha estrela. Acredito sempre que juntas brilhamos um bocadinho mais!

terça-feira, 1 de abril de 2008

Desafio


A convite da Miss Precious aqui vai a resposta ao desafio... a única coisa boa destas coisas é que acabamos por passar uns bons cinco minutos a pensar em nós, no que gostamos, no que gostaríamos de... De cada vez percebo ainda melhor que tenho que me dedicar mais tempo. Afinal mal me conheço!

Se eu fosse um mês seria...Julho (nada como preferirmos o nosso!!)
Se eu fosse um dia da semana seria...Sábado! (dúvidas ou perguntas estúpidas?)
Se eu fosse um número seria...o 28 (como poderia ser outro qualquer...)
Se eu fosse uma flor seria...uma Magnólia (porque gostei do filme... e Apenas isso)
Se eu fosse uma direcção seria...o Norte (por motivos óbvios)
Se eu fosse um móvel seria...Cama! A sério que sim!!!
Se eu fosse um liquido seria... Bohémia
Se eu fosse um pecado seria...a preguiça!!!! He he
Se eu fosse uma pedra seria...um Calhau e não sou, por isso...
Se eu fosse um metal seria... um metal precioso! Sem dúvida nenhuma!
Se eu fosse uma árvore seria...uma Sequóia!
Se eu fosse uma fruta seria...uma Banana, ou um melão... não, não! Uma melancia!

Se eu fosse um clima seria...Tropical! Já que a minha beleza é exótica... juntavam-se os dois!
Se eu fosse um instrumento musical seria...um Violino! :)
Se eu fosse um elemento seria...um desconhecido à espera de ser descoberto!
Se eu fosse uma cor seria... o castanho...
Se eu fosse um animal seria...um cão! Para ver se percebia melhor o meu
Se eu fosse um som seria...o silêncio! O mais prezado!
Se eu fosse uma canção seria...Dartacão! Era uma vez os três, os famosos moscãoteiros!!!
Se eu fosse um perfume seria...One da Calvin Klein....
Se eu fosse um sentimento seria...indiferença! Gostava mesmo!!
Se eu fosse um livro seria...Qualquer um que ainda não tivesse lido! Assim só ficaria a ganhar!
Se eu fosse uma comida seria...carne de porco à Alentejana, feijoada, dobrada, cozido... qualquer coisa levezinha...
Se eu fosse um cheiro seria...o cheira da chuva
Se eu fosse um verbo seria...o de encher! Para não ser muito diferente de agora
Se eu fosse um objecto seria...um Vibrador! Só para fazer o pessoal feliz!
Se eu fosse uma peça de roupa seria...umas calças largas e coloridas!
Se eu fosse uma parte do corpo seria...a barriga! É o que eu mais tenho, para dar e vender!
Se eu fosse uma expressão seria...Credo!!!!!
Se eu fosse um desenho animado seria...Um daqueles chineses que passam a vida morrer e a nascer e a morrer e a nascer e a... já perceberam a ideia não é?
Se eu fosse um filme seria...As Horas! Já viram?
Se eu fosse uma forma seria...uma Esfera (também por motivos óbvios)
Se eu fosse uma estação seria o Inverno! Porque sim!

Não desafio ninguém... fica por conta de quem quiser fazer este desafio!


Fotografia: NoTitle58 by Abrito
(Todos os Direitos reservados)