Um dia pediste-me as minhas palavras, os meus textos e os meus contextos, as minhas reticências e as minhas vírgulas. Pediste com o ar dócil de quem mais nada quer na vida que te emprestasse por breves momentos os meus pontos de exclamação e que partilhasse contigo os meus pontos de interrogação.
Entreguei-te as palavras e os espaços entre elas, os significados e os silêncios repletos de palavras ainda não escritas mas já sentidas.
E tu recebeste-as de braços abertos...
apenas para depois as deixares de lado
para nunca lhes dares atenção
para as deixares sem voz e sem razão
para as deixares fora de sentido, fora do texto, fora do tempo quase em contra-mão
Um dia pediste-me as minhas palavras, mas se as voltasses a pedir teria que te responder que Não!
As palavras são para ser lidas e quando partilhadas há que perceber que valem uma vida.
Um dia pediste-me as minhas palavras e eu só imagino a sua desilusão por ainda não terem sido lidas!
Entreguei-te as palavras e os espaços entre elas, os significados e os silêncios repletos de palavras ainda não escritas mas já sentidas.
E tu recebeste-as de braços abertos...
apenas para depois as deixares de lado
para nunca lhes dares atenção
para as deixares sem voz e sem razão
para as deixares fora de sentido, fora do texto, fora do tempo quase em contra-mão
Um dia pediste-me as minhas palavras, mas se as voltasses a pedir teria que te responder que Não!
As palavras são para ser lidas e quando partilhadas há que perceber que valem uma vida.
Um dia pediste-me as minhas palavras e eu só imagino a sua desilusão por ainda não terem sido lidas!