É assim como uma espécie de vulcão em erupção... mas sem entrar em actividade. Quer dizer activo mas sem estar... Naqueles momentos precedentes, onde está tudo latente, onde está tudo quase, onde se encontra na iminência.
É como estar num semáforo parado e sabermos que o verde está quase a cair. O estarmos já a fazer o ponto de embraiagem mas ainda sem arrancar.
O estar à beira do abismo e apenas um passo bastar para marcar a diferença. A diferença entre estar vivo e estar morto.
É nesse limbo que me encontro. Não entre a decisão do ser e não ser. As questões ontológicas nem sempre são as que mais me preocupam. Mas é nesse momento de passagem que eu me encontro. Entre o latente e a erupção. Entre o parado e o arranque. Entre um passo e uma queda vertiginosa.
Sinto-te em mim. Dentro de mim. Sinto-te a ocupar o lugar que é meu. Sinto-te aos poucos a alastrares, a ganhares território, a ganhares velocidade, forma, matéria, peso, volume e ao mesmo tempo sinto que é um processo que ainda não se encontra terminado. Que precisa de acabar para re-começar.
Sinto-te dentro de mim em pequenas ondas de actividade sísmica, em pequenos tremores, em pequenos picos. Degrau a degrau vais subindo as escadas do meu ser e eu impávida deixo-te entrar, deixo-te conquistar, deixo-me quieta à espera do que virá.
Eu sei que mais cedo ou mais tarde o teu processo irá terminar e quando chegar o momento certo, o segundo mais preciso e também o mais precioso sei que aí, nesse exacto momento, irás me dar um qualquer sinal que se irá reflectir numa vontade urgente, emergente, de fazer aquilo que queres que eu faça.
Quando esse momento chegar irei encontrar-me exactamente onde me encontro agora e começarei a escrever as palavras que me começarás a ditar.
Fotografia: Window by Lawrencew
(All Rights reserved)
É como estar num semáforo parado e sabermos que o verde está quase a cair. O estarmos já a fazer o ponto de embraiagem mas ainda sem arrancar.
O estar à beira do abismo e apenas um passo bastar para marcar a diferença. A diferença entre estar vivo e estar morto.
É nesse limbo que me encontro. Não entre a decisão do ser e não ser. As questões ontológicas nem sempre são as que mais me preocupam. Mas é nesse momento de passagem que eu me encontro. Entre o latente e a erupção. Entre o parado e o arranque. Entre um passo e uma queda vertiginosa.
Sinto-te em mim. Dentro de mim. Sinto-te a ocupar o lugar que é meu. Sinto-te aos poucos a alastrares, a ganhares território, a ganhares velocidade, forma, matéria, peso, volume e ao mesmo tempo sinto que é um processo que ainda não se encontra terminado. Que precisa de acabar para re-começar.
Sinto-te dentro de mim em pequenas ondas de actividade sísmica, em pequenos tremores, em pequenos picos. Degrau a degrau vais subindo as escadas do meu ser e eu impávida deixo-te entrar, deixo-te conquistar, deixo-me quieta à espera do que virá.
Eu sei que mais cedo ou mais tarde o teu processo irá terminar e quando chegar o momento certo, o segundo mais preciso e também o mais precioso sei que aí, nesse exacto momento, irás me dar um qualquer sinal que se irá reflectir numa vontade urgente, emergente, de fazer aquilo que queres que eu faça.
Quando esse momento chegar irei encontrar-me exactamente onde me encontro agora e começarei a escrever as palavras que me começarás a ditar.
Fotografia: Window by Lawrencew
(All Rights reserved)
7 comentários:
Cool.....
adorei :)
A sério??? :D
Que bommmmm :P
s
mesmo... :)
Fiquei baralhada, afinal estás em actividade ou não? ;)
Opa olha a diferença de estar vivo é estar morto já dizia a famosa Lili...
Qt ao resto do texto tenho duas palavras: Pinote e patins...uauauauauauauauauaau
Precious: Opá... estou no limbo.. nem estou nem não estou ;)
Kru: essa grande Lili com a sua sabedoria ;)
Eu tenho mais uma para ti começa com CA e acaba em ÕES e eles são todos uns he he he :D :D
Como é que um texto tão bom descambou nisto!!!!
Mal empregado post....
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