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Que nem náufrago em mar alto vou de vela improvisada
de vela içada a deixar-me levar.
Vou sem leme e sem rumo a esperar por boas marés
a esperar atracar em porto seguro
Que nem naufrago perco por vezes a sensação de solidez
a sensação da terra nos meus pés
a sensação de estar segura
e tal como naufrago vou revendo os reflexos desconhecidos
o desconhecido do meu reflexo
distorcido por pequenos salpicos
Vou sem rota delineada e deixo a minha sorte à sorte
deixo o meu futuro à deriva
e deixo que o vento dite a minha fortuna.
Fotografia: Castaway by Victor de la Torre
(All rights reserved)
2 comentários:
Tenta ser timoneira do teu navio, e encontrarás a rota certa...
beijo adorei o teu post...entendo, ai se entendo.
BZTA joka :)
Jokinhas Bzto!!! :)
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