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Não foi por maldade, aconteceu.
De mansinho estiquei-te a mão
ainda mais devagarinho a apertei
Com a languidez das horas que derretem
vou também eu me sentindo a derreter
e já nem sei se foste tu
e já nem sei se fui eu
Só sei que algum de nós deixou de apertar
que as mãos deixaram de se tocar
e de mansinho deixámos de acreditar.
Fotografia: Holding hands by Amanda
(Todos os Direitos reservados)
3 comentários:
ès as palavras que escreves sempre que escreves elas fazem parte de ti.
bj
Mesmo com as mãos dadas, podemos estar a quilómetros de distância.
Nem sempre se sente a mão a segurar.....ou a apertar, a dizer que está ali....mas está para o que seja preciso!
como diria esse maluco do Abrunhosa...(que me irrita estupidamente) é preciso ter calma....não dar o corpo pela alma....
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