E se na repetição das horas perdermos a visão dos minutos?
sussurras-me ao ouvido o passar dos segundos?
terça-feira, 27 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Tiram lá a ideia daí...
Em casa da mana em dia passado em família e a tentar sacar um segredo à mana e ao cunhadinho tento fazer chantagem e digo:
"Se não me contarem eu também não vos convido para uma coisa que vamos fazer em Setembro..."
(a coisa em Setembro é uma caminhada nos Alpes, norte de Itália, na zona das Dolomites)
e ficam todos a pensar em 'casamento'....
Pensei que me (nos) conhecessem melhor....
Ora bolas....
PS: e fiquei sem saber os planos para a velhice da maninha e cunhadinho...
"Se não me contarem eu também não vos convido para uma coisa que vamos fazer em Setembro..."
(a coisa em Setembro é uma caminhada nos Alpes, norte de Itália, na zona das Dolomites)
e ficam todos a pensar em 'casamento'....
Pensei que me (nos) conhecessem melhor....
Ora bolas....
PS: e fiquei sem saber os planos para a velhice da maninha e cunhadinho...
terça-feira, 20 de abril de 2010
O Passado
... tem imenso peso
quando vindo do nada se impõe
se faz por impôr
e tenta marcar uma posição!
Pode ser que consiga fazer como as crianças;
... que se acreditar e fechar os olhos com muita força
acabe por desaparecer
ou se limite em estar no seu lugar
e se cale de uma vez por todas.
quando vindo do nada se impõe
se faz por impôr
e tenta marcar uma posição!
Pode ser que consiga fazer como as crianças;
... que se acreditar e fechar os olhos com muita força
acabe por desaparecer
ou se limite em estar no seu lugar
e se cale de uma vez por todas.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Dualidades
E de repente uma vontade enorme de contar a tua história.
Descrever até ser mesmo penoso todos os pormenores.
Revisitar os anos, os meses, as semanas, os dias e perder-me nos minutos que, vai-se a ver e demoram apenas segundos a passar.
E de repente uma vontade de ver, de contar, de perceber.
Procurar em todos os momentos a razão e o porquê.
Descobrir o 'como', o como consegues ser tanto, tão alta, tão gigante de ti mesma. Como consegues sem saber como cativar, fazer apaixonar, fazer sorrir e ás vezes mesmo fazer chorar. Aquele chorar bom que nos aquece o coração... ou que simplesmente nos faz lembrar que ele nunca deixou de ser quente nem nunca deixou de bater... fomos nós quem nos esquecemos de o escutar. E tu consegues às vezes fazer lembrar os outros disso.
Descobrir o 'como', o como consegues ser tão menos, tão pequena, tão mesquinha, tão vil, tão desconfiada. Como consegues descer de tão alto para tão baixo. Como consegues essa estranha dualidade. Como consegues esquecer-te assim de quem és, como parece às vezes que não o sabes... que nunca o soubeste.
Descobrir o 'como', como não consegues ter meio termo e tens que ser sempre tanto, tão intensa, tão poderosa.
E de repente uma vontade de deixar-me estar. De nada escrever. De nada falar. De nada relembrar.
E deixo assim as memórias por contar, os factos por apurar, os motivos por descobrir.
E de repente uma vontade de deixar-me simplesmente estar...
Descrever até ser mesmo penoso todos os pormenores.
Revisitar os anos, os meses, as semanas, os dias e perder-me nos minutos que, vai-se a ver e demoram apenas segundos a passar.
E de repente uma vontade de ver, de contar, de perceber.
Procurar em todos os momentos a razão e o porquê.
Descobrir o 'como', o como consegues ser tanto, tão alta, tão gigante de ti mesma. Como consegues sem saber como cativar, fazer apaixonar, fazer sorrir e ás vezes mesmo fazer chorar. Aquele chorar bom que nos aquece o coração... ou que simplesmente nos faz lembrar que ele nunca deixou de ser quente nem nunca deixou de bater... fomos nós quem nos esquecemos de o escutar. E tu consegues às vezes fazer lembrar os outros disso.
Descobrir o 'como', o como consegues ser tão menos, tão pequena, tão mesquinha, tão vil, tão desconfiada. Como consegues descer de tão alto para tão baixo. Como consegues essa estranha dualidade. Como consegues esquecer-te assim de quem és, como parece às vezes que não o sabes... que nunca o soubeste.
Descobrir o 'como', como não consegues ter meio termo e tens que ser sempre tanto, tão intensa, tão poderosa.
E de repente uma vontade de deixar-me estar. De nada escrever. De nada falar. De nada relembrar.
E deixo assim as memórias por contar, os factos por apurar, os motivos por descobrir.
E de repente uma vontade de deixar-me simplesmente estar...
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Há dias....
... em que sinto (estupidamente) a tua falta...
... e só por isso sinto-me (estupidamente) feliz!
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Hoje estou...
... com uma vontade enorme de cozinhar!!!!
E isso deixa-me.....
... COM MEDO.... MUITO MEDO!!!!!!
terça-feira, 6 de abril de 2010
Há dias assim...
Depois de um dia de trabalho chego a casa perto das seis. Estou a estacionar o carro e o meu big boss liga-me... precisa de uns dados e pelo meio fica espantado por eu não ter internet em casa e ri-se às gargalhadas quando lhe digo que posso ir à casa da mãe para ver o que ele quer ("Ahhh tu não tens mas a tua mãe tem???? ha ha... enfim...). percebo que há urgência e desenrasco-me (palavra bÓnita esta) com outros meios.
Despacho este assunto com a mesma rapidez com que despachei a imperial fresquinha que estava à minha frente!
Chego a casa e levo o histérico à rua (aka requy... aka cão). Volto e começo a passar a ferro. Um monte de roupa depois telefona-me o meu amigo e mecânico. Desligo o ferro e lá vou eu para meter matrículas novas no carro!
Depois de ser atacada por melgas e de passar ali um pedaço onde as gargalhadas e a boa disposição marcaram o ritmo despeço-me e vou para a casa da mãe (mais uma vez enganei-me a fazer o cachecol e tive que recorrer às mãos de fada da mamica).
Dois dedos de conversa e meio depois e volto para casa com o cachecol já 'arranjado' e com uma caixa cheia de carne assada deliciosa...
Finalmente chego a casa... a tempo de ver a segunda parte do Glorioso ao mesmo tempo que acabo de passar o resto da roupa.
Roupa passada... roupa arrumada... loiça lavada... roupa estendida....
Finalmente (23h30) consigo despir a roupa e meter-me mais à vontade... para descontrair um pedaço nada como adiantar um bocado o cachecol (que está a ficar lindooooo).... meia noite e meia decido que tenho mesmo que parar e vou para a cama...
Finalmente descanso....
Deixo o corpo ir amolecendo aos poucos... quase a dormir... e o cão lembra-se que tem que passar a noite de um lado para o outro e a lamber-se como se não houvesse amanhã...
Eu até compreendo... enquanto eu estive a fazer isto tudo ele esteve a dormir...
Resumindo: Estou com sono!
Despacho este assunto com a mesma rapidez com que despachei a imperial fresquinha que estava à minha frente!
Chego a casa e levo o histérico à rua (aka requy... aka cão). Volto e começo a passar a ferro. Um monte de roupa depois telefona-me o meu amigo e mecânico. Desligo o ferro e lá vou eu para meter matrículas novas no carro!
Depois de ser atacada por melgas e de passar ali um pedaço onde as gargalhadas e a boa disposição marcaram o ritmo despeço-me e vou para a casa da mãe (mais uma vez enganei-me a fazer o cachecol e tive que recorrer às mãos de fada da mamica).
Dois dedos de conversa e meio depois e volto para casa com o cachecol já 'arranjado' e com uma caixa cheia de carne assada deliciosa...
Finalmente chego a casa... a tempo de ver a segunda parte do Glorioso ao mesmo tempo que acabo de passar o resto da roupa.
Roupa passada... roupa arrumada... loiça lavada... roupa estendida....
Finalmente (23h30) consigo despir a roupa e meter-me mais à vontade... para descontrair um pedaço nada como adiantar um bocado o cachecol (que está a ficar lindooooo).... meia noite e meia decido que tenho mesmo que parar e vou para a cama...
Finalmente descanso....
Deixo o corpo ir amolecendo aos poucos... quase a dormir... e o cão lembra-se que tem que passar a noite de um lado para o outro e a lamber-se como se não houvesse amanhã...
Eu até compreendo... enquanto eu estive a fazer isto tudo ele esteve a dormir...
Resumindo: Estou com sono!
quinta-feira, 1 de abril de 2010
E agora
Que eu estou quase a ir de fim-de-semana tragam-me uns raios de Sol oh fax favoreee!!!! :D
Muito obrigada...
Muito obrigada...
Simplicidade dos dias
Lembro-me com o mesmo cuidado e doçura com que se segura um pauzinho de algodão doce.
Agarro-me a essas memórias com o mesmo cuidado... com a mesma delicadeza, receosa de que qualquer gesto seja demais e vá alterar a estrutura dessa memória.
Lembro-me de juntas irmos buscar os lençóis velhos e de com eles construirmos na cozinha a nossa casa, com cuidado, com cadeiras a dar a altura, com pequenos bancos a servir de mobília.
Lembro-me de irmos a correr surripiar os bibelôts para decorarmos aquela nossa vivenda criada por nós. A minha mana conseguia sempre os mais giros... quatro anos de diferença reflectem-se no tamanho e tudo o que é mais valioso encontra-se sempre umas estantes acima.
Lembro-me de aninhar-mo-nos lá de baixo e deixar a imaginação correr, deixá-la criar vida, criar hipóteses, criar histórias.
Agarro-me à simplicidade desses dias. Era tudo tão fácil.
Agarro-me à sensação que ainda guardo de despreocupação e só queria que agora continuasse a ser um bocado assim... um lençol preso a uma cadeira, um banco pequeno a servir de móvel e um bibelôt partido a alegrar a vida.
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