"Amar-te Nunca foi uma opção!"
E no quarto fracamente iluminado por um dia que se deixava adormecer ficou a dúvida se as palavras teriam sido ditas ou se teriam sido as lágrimas que as desenharam no ar.
"Amar-te Nunca foi uma opção! Nunca me perguntaste se o querias e eu nunca te respondi que sim! Amar-te nunca foi uma opção tal como nunca foi uma questão!"
Nas paredes escurecidas pela humidade dos Invernos mais rigorosos, ainda se podiam distinguir as marcas das mãos que sobre elas pousaram em actos de sexo quase animalesco. Ainda se conseguia distinguir a marca do seu ombro esquerdo e do ombro direito dele quando, sem darem por isso, ficaram horas em pé encostados à parede a definir o futuro e a sonhar com os passos dados em conjunto. Conseguia-se ainda distinguir o que os distinguia do resto do mundo, esse amor que era só deles.
"não... nunca foi uma opção... Tal como nascer não o é! E a violência foi a mesma, a intensidade, o furor, a festa, os choros, as dores, as alegrias, as descobertas!"
As lágrimas continuam a escorrer em silêncio no quarto já envolto na escuridão da noite que agora se levantava, da noite que agora acordava.
Continuavam a combater pela autoria das palavras que nenhum dos dois intervenientes sabiam já de quem era. Se dela, se dele, se das lágrimas que ambos deixavam cair de um modo irreflectido, que caiam de um modo 'incondicionado'.
"Amar-te nunca foi uma opção!
Deixar de te amar também não..."
E no quarto fracamente iluminado por um dia que se deixava adormecer ficou a dúvida se as palavras teriam sido ditas ou se teriam sido as lágrimas que as desenharam no ar.
"Amar-te Nunca foi uma opção! Nunca me perguntaste se o querias e eu nunca te respondi que sim! Amar-te nunca foi uma opção tal como nunca foi uma questão!"
Nas paredes escurecidas pela humidade dos Invernos mais rigorosos, ainda se podiam distinguir as marcas das mãos que sobre elas pousaram em actos de sexo quase animalesco. Ainda se conseguia distinguir a marca do seu ombro esquerdo e do ombro direito dele quando, sem darem por isso, ficaram horas em pé encostados à parede a definir o futuro e a sonhar com os passos dados em conjunto. Conseguia-se ainda distinguir o que os distinguia do resto do mundo, esse amor que era só deles.
"não... nunca foi uma opção... Tal como nascer não o é! E a violência foi a mesma, a intensidade, o furor, a festa, os choros, as dores, as alegrias, as descobertas!"
As lágrimas continuam a escorrer em silêncio no quarto já envolto na escuridão da noite que agora se levantava, da noite que agora acordava.
Continuavam a combater pela autoria das palavras que nenhum dos dois intervenientes sabiam já de quem era. Se dela, se dele, se das lágrimas que ambos deixavam cair de um modo irreflectido, que caiam de um modo 'incondicionado'.
"Amar-te nunca foi uma opção!
Deixar de te amar também não..."
Fotografia: Badem music video XIII by Mehmet Turgut
(All rights reserved)
4 comentários:
Amar alguém realmente não é nenhuma opção embora ter essa escolha em alguns momentos da nossa vida, por vezes, desse muito jeito.
Mas mesmo assim, que sabe bem amar... Ai isso sabe...
d=
É uma coisa qualquer inexplicável que dita isso. Por isso, não se poderá falar de opções.
Ama-se ou não se ama sem qualquer lógia ou motivo, e não por opção.
Ainda bem, minhas caras, que estamos de acordo!! :)
Jokinhas às duas
s
Forever and ever... :)
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