segunda-feira, 1 de setembro de 2008

...


Hoje a cidade apresenta-se-me assim...
indefinida... escura... esquecida
Os carros parados parecem ter esquecido a sua finalidade
e deixam-se ficar assim... imóveis... incógnitos
Os sinais de transito deixam-se enraizar julgando ser árvores
e os Stops e os trânsitos proibidos
deixaram de vez de fazer qualquer sentido...


Fotografia: For hoped by UltraViolett
(All rights reserved)

6 comentários:

pp disse...

É seguir em frente amiga...os sinais proibidos somos nós mesmo que os defenimos, as regras de transito são as tuas, as curvas e os caminhos sinuosos são aqueles que percorres...não tem de ser sinuosos, podem e devem ser lindos, é esses que eu desejo, que tu percorras.

beijo grande.
:)

pp disse...

ah adorei este post...
sem saber porquê? reconheço-me em parte...

:)

Precious disse...

Às vezes, é preciso perverter as regras de trânsito e avançar a direito, levando tudo à frente.

Sandrine disse...

PP: Obrigada :)
De facto os caminhos só são sinuosos quando queremos/deixamos que sejam! O problema muitas vezes é esse!

Miss Precious: Gostei do teu comentário! Muitas vezes é isso mesmo... levar tudo à frente (e sem lamentar o que ficou para trás!)

Jokinhas aos dois!!!

Nikky disse...

É talvez a 3ª vez que venho aqui tentar comentar este post. E de todas as vezes que já o li, não sei porquê, mas acorrem-me sempre as mesmas palavras roubadas ao manel Cruz: "a cidade está deserta e alguém escreveu o teu nome em toda a parte; por todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura..."
Para mim é um "nome escrito" que transforma as cidades em indefinidas... escuras... esquecidas
Desta vez, deixo o comentário. Ainda que ele possa não fazer muito sentido.

Sandrine disse...

Nikky: obrigada pela não desistência... Se faz sentido? Mesmo que não o consiga explicar foi exactamente essa frase que me palpitou na cabeça quando reli o que tinha escrito... provavelmente o sentido reside exactamente aí... no que não conseguimos explicar!
Beijo