Ultimamente sinto as pessoas muito abatidas, tristes, de ombros caídos, de corcunda nas costas. Será do frio? pergunto-me? Será de ser Fevereiro?
Uns com o nariz empinado de mais para verem que há mais pessoas à volta. Julgam-se o centro das atenções, o centro da beleza proclamada, uma peça única de colecção... que nunca estão com o coleccionador certo.
Outros com problemas demais para perceber que têm ali uma corda onde se podem agarrar, que há um porto de abrigo. Numa comiseração espiral de quem já não consegue fazer outra coisa que não seja amargurar-se pela vida desdita que tem.
Outros deitam tudo a perder pelo que acham ser um grande amor... é magro... um amor magro demais para vingar e outros há que ainda estão a decidir se lutam ou se se deixam ficar.
Problemas a mais em semblantes tingidos de cores tristes e cinzentos entranhados de mágoas.
O peso é o do Mundo inteiro. Nem mais nem menos. É o conjunto completo, o puzzle colorido de azuis e verdes, o planeta inteiro à nossa responsabilidade, a sua salvação nas nossas mãos e a perspectiva do falhanço puro e doloroso. Se não nos conseguimos salvar como poderemos acarretar tamanha responsabilidade de salvar o mundo inteiro?
porque só assim faz sentido. Só assim podemos em consciência dizer que tentámos salvar o mundo e tentámos de tal maneira que pelo meio abrimos mão da nossa própria salvação em prol de algo maior.
Aos poucos tiro esse peso dos meus ombros, a corcunda vai diminuindo e a responsabilidade vai aos poucos sendo dividida por todos.
Nos meus ombros tenha a responsabilidade e a obrigação de, ao menos, não colocar peso a mais.
Na simplicidade está a leveza de não carregar com o supérfluo.
É essa a simplicidade que pretendo.
Deram chuva para o fim-de-semana...
Vamos aproveitar!
Fotografia: Playdate with a dream by Incredi
(Todos os Direitos reservados)
Uns com o nariz empinado de mais para verem que há mais pessoas à volta. Julgam-se o centro das atenções, o centro da beleza proclamada, uma peça única de colecção... que nunca estão com o coleccionador certo.
Outros com problemas demais para perceber que têm ali uma corda onde se podem agarrar, que há um porto de abrigo. Numa comiseração espiral de quem já não consegue fazer outra coisa que não seja amargurar-se pela vida desdita que tem.
Outros deitam tudo a perder pelo que acham ser um grande amor... é magro... um amor magro demais para vingar e outros há que ainda estão a decidir se lutam ou se se deixam ficar.
Problemas a mais em semblantes tingidos de cores tristes e cinzentos entranhados de mágoas.
O peso é o do Mundo inteiro. Nem mais nem menos. É o conjunto completo, o puzzle colorido de azuis e verdes, o planeta inteiro à nossa responsabilidade, a sua salvação nas nossas mãos e a perspectiva do falhanço puro e doloroso. Se não nos conseguimos salvar como poderemos acarretar tamanha responsabilidade de salvar o mundo inteiro?
porque só assim faz sentido. Só assim podemos em consciência dizer que tentámos salvar o mundo e tentámos de tal maneira que pelo meio abrimos mão da nossa própria salvação em prol de algo maior.
Aos poucos tiro esse peso dos meus ombros, a corcunda vai diminuindo e a responsabilidade vai aos poucos sendo dividida por todos.
Nos meus ombros tenha a responsabilidade e a obrigação de, ao menos, não colocar peso a mais.
Na simplicidade está a leveza de não carregar com o supérfluo.
É essa a simplicidade que pretendo.
Deram chuva para o fim-de-semana...
Vamos aproveitar!
Fotografia: Playdate with a dream by Incredi
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