Sentei-me.
Sentei-me por sentir a incapacidade em mim a aumentar.
A incapacidade de continuar. A incapacidade de me manter de pé. A incapacidade de continuar a respirar.
Sentei-me.
Sentei-me porque de repente senti que tudo à minha volta parava e sentava-se também.
Porque de repente senti que o mundo parava o seu movimento e se eu continuasse a andar o caos iria nos inundar.
Sentei-me.
Sentei-me porque senti que assim iria salvar o mundo do eterno burburinho, da confusão sem mais senão, de tudo o que haveria de mal.
Sentei-me.
Sentei-me porque sabia no íntimo que assim acabava com a possibilidade, assim acabava com a impossibilidade, com os números infinitos e com os pares tão temidos.
Sentei-me.
Sentei-me devagar por sentir em mim a incapacidade de continuar.
Sentei-me porque finalmente precisava de descansar, precisava do distanciamento do andamento, precisava da perspectiva do olhar parado, precisava de me sentir ausente, precisava de me sentir ponto de partida para mais uma maratona, para mais uma corrida.
Respirei fundo enquanto fechava os olhos... respirei fundo enquanto os voltei a abrir... respirei fundo enquanto me levantava decidida a de novo partir.
Andei e até hoje nunca mais parei.
Andei sem pensar mais em me sentar.
Andei com a certeza de que quando precisasse não me iria mais sentar...
se é para descansar então que fique deitado.
Sentei-me por sentir a incapacidade em mim a aumentar.
A incapacidade de continuar. A incapacidade de me manter de pé. A incapacidade de continuar a respirar.
Sentei-me.
Sentei-me porque de repente senti que tudo à minha volta parava e sentava-se também.
Porque de repente senti que o mundo parava o seu movimento e se eu continuasse a andar o caos iria nos inundar.
Sentei-me.
Sentei-me porque senti que assim iria salvar o mundo do eterno burburinho, da confusão sem mais senão, de tudo o que haveria de mal.
Sentei-me.
Sentei-me porque sabia no íntimo que assim acabava com a possibilidade, assim acabava com a impossibilidade, com os números infinitos e com os pares tão temidos.
Sentei-me.
Sentei-me devagar por sentir em mim a incapacidade de continuar.
Sentei-me porque finalmente precisava de descansar, precisava do distanciamento do andamento, precisava da perspectiva do olhar parado, precisava de me sentir ausente, precisava de me sentir ponto de partida para mais uma maratona, para mais uma corrida.
Respirei fundo enquanto fechava os olhos... respirei fundo enquanto os voltei a abrir... respirei fundo enquanto me levantava decidida a de novo partir.
Andei e até hoje nunca mais parei.
Andei sem pensar mais em me sentar.
Andei com a certeza de que quando precisasse não me iria mais sentar...
se é para descansar então que fique deitado.
Fotografia: Sitting, waiting, wishing by Toko
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