quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Há que saber agradecer!

Há conversas que nos sabem pela vida.
E há pessoas que são mesmo sensatas.
E ver as coisas de fora traz de facto uma nova forma de olhar, de treinar o olhar, de mudar o ouvido, de o tornar mais tolerante.
Porque há dias em que entramos em pânico, em que tudo parece negro, em que parece que o fim está próximo, em que nos apetece desistir.
E depois há pessoas que percebem. Que aparecem sem fazer convite. Que nos dão os ombros para encostarmos a cabeça, que nos dão na cabeça, que nos tiram o peso de cima, que nos ajudam a apurar o olho, a apurar o ouvido, a apurar a vida.
Desdramatizar.
Focar no que interessa.
Tornar normal.
Não és a única... já me aconteceu...
Sê mais compreensiva.
Sê tu e mais umas cinco ou seis.
Aprende a somar e multiplica-te mas não deixes de ser uma unidade.
Sê tu.

Há conversas que nos pesam... porque ficam ali semeadas no nosso cérebro, a germinar, a aumentar, a amadurecer.
E depois vem o dia em que acordamos e em que as palavras fazem tanto sentido que deixamos de pensar nelas e começamos a a vivê-las simplesmente.

Há conversas que nos sabem pela vida e que nos ajudam a vivê-la com mais ligeireza!

Obrigada amiga!

1 comentário:

cvnha disse...

É bom saber que existem pessoas que estão perto de nós que nos podem confortar e e ajudar no que puderem mas também é igualmente verdade que se torna difícil saber quais são essas pessoas e os motivos que as impulsionam a estar perto de nós. No teu caso Sandra, não posso afirmar inteiramente que somos amigos de longa data contudo, afirmo que tenho uma boa relação contigo e estimo muito isso mas dói-me saber e ter noção que os que supostamente me são mais próximos são inclusive os que menos se fazem sentir mais próximos. Aprendi a por pedra do sapato e seguir em frente, mesmo que incomode a pedrinha no pé, há-de chegar uma altura que te acostumas e já nem ligas e é isso que faço. Pode ser egoísmo da minha parte, pode ser até que seja eu a estar a errar mas parece-me que sou sempre eu a errar mas nada, nada mesmo me demove de pensar que uma altura da minha vida fiz as coisas bem e que não errei. Não vivo de arrependimentos mas vivo bastante das memórias que me transmitem quer em palavras e acções... Gostava de poder não ser tão elefante e lembrar-me pormenorizadamente de tudo que me fazem. Mas não desisto que um dia as coisas mudem e se apercebam do que fazem tal e qual como eu me vou apercebendo das coisas que faço. =)